DPE promove ações alusivas à Campanha do Laço Branco pelo fim da violência contra mulheres nos municípios de Imperatriz e João Lisboa
A Defensoria Pública do Maranhão realizou, nos municípios de Imperatriz e João Lisboa, atividades voltadas à campanha ‘Laço Branco’, alusivas ao combate da Violência contra a Mulher.
Em Imperatriz, a atividade foi realizada na recepção do Núcleo Regional, conduzida pela assistente social Maria Florismar Costa e pela assessora jurídica Patrícia Trindade, que promoveram diálogos sobre o papel dos homens no combate à violência de gênero.
A sala de espera destacou os diferentes tipos de violência — física, psicológica, moral, patrimonial e sexual — e reforçou a importância de envolver toda a sociedade, especialmente os homens, na luta contra essas práticas. “A violência de gênero não é um problema exclusivo das mulheres. Precisamos de homens comprometidos em construir um mundo onde o respeito e a igualdade prevaleçam”, afirmou Maria Florismar Costa.
Patrícia Trindade pontuou que a campanha é também um chamado à reflexão e à mudança de comportamento. “A Campanha ‘Laço Branco’ é mais do que uma ação simbólica; é um convite para que os homens rompam com padrões de silêncio e se tornem aliados na erradicação da violência”, destacou.
Em João Lisboa, foi realizada audiência pública, marcando o encerramento da campanha no município, envolvendo representantes da Defensoria; Academia de Ciência, Letras e Artes de João Lisboa; vereadores; o prefeito eleito; Patrulha Maria da Penha; Polícia Civil; Casa da Mulher Brasileira de Imperatriz; dentre outros.
Durante a audiência, foi lida a chamada “Carta Lilás”, produzida por várias entidades com o objetivo de conscientizar e sensibilizar a sociedade quanto a importância do combate à violência doméstica, além de criar políticas públicas mais eficazes para o segmento. A DPE esteve representada pelo psicólogo do Núcleo de João Lisboa, Elisvaldo Cardoso Silva, e pela estagiária de pós-graduação Yasmim Rodrigues Vieira.
Historicamente, a referida data teve início a partir de um episódio de violência contra mulheres realizado no dia 6 de dezembro de 1989, quando um grupo de homens canadenses decidiu se organizar para declarar que existem homens que cometem violência contra a mulher, mas existem também aqueles que repudiam essa atitude. Eles elegeram o laço branco como símbolo e adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência.