Defensoria Pública discute situação de pessoas em situação de rua em São Luís e região metropolitana

    A Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), por meio do seu Núcleo de Defesa de Direitos Humanos (NDH), realizou o Encontro ‘Fortalecendo os diálogos e construindo redes de atenção à população de rua’. O objetivo foi levantar discussão sobre a atual condição destes vulnerabilizados em nossa capital e região metropolitana, bem como a criação de estratégias que oportunizem a garantia de direitos e a recuperação social destes cidadãos.

    O evento reuniu dezenas de autoridades e gestores que atuam, direta ou indiretamente, na Rede de Defesa deste tipo de cidadãos e cidadãs.

    A solenidade de abertura contou com a presença da coordenadora do Núcleo Psicossocial da Defensoria, a assistente social Andreia Lauande, representando o defensor-geral Gabriel Furtado.

    “A ideia é que mais momentos como esses sejam realizados e possam fortalecer nossa atuação em rede. E destacamos que na Defensoria nossa preocupação é diária com essa população que todos os dias precisa de nossos serviços, como a solicitação de documentação básica e articulação de diferentes políticas públicas”, frisou Andreia Lauande.

    Quem também esteve presente pela DPE foi a defensora pública Clarice Binda e a assistente social Maria Guadalupe Barros, ambas do NDH. Além delas, ainda participaram do encontro os defensores públicos Rafael Caetano e Antônio Peterson Rêgo.

    Clarice Binda, durante sua apresentação, afirmou que o direito ao trabalho e ao sustento próprio pode ser o caminho para um vida digna.

    “A capacitação e o encaminhamento ao trabalho é uma forma de oportunizar o fim de ciclos viciosos. A intenção é que todos tenham a oportunidade de reconstruir suas vidas e não voltem mais para as ruas”, concluiu.

    Já Guadalupe Barros fez questão de frisar que a rede de defesa deve agir em conjunto visando contribuir para o bem-estar de todos.

    “A importância deste evento se dá pela necessidade de articulação e fortalecimento da rede numa conjunção de forças que envolve as esferas do governo federal, estadual e municipal e a sociedade civil organizada para atendimento dessa população vulnerável e que têm seus direitos negados.”

    Além de representantes diversos da sociedade civil organizada e da Rede, ainda participaram desta primeira etapa o Poder Judiciário, o Ministério Público, o Defensoria da União, a Justiça Federal, a Secretaria Nacional de Assistência Nacional e o Movimento Pop Rua Nacional, representantes dos poderes municipal e estadual, todos fundamentais para o êxito dos debates.

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