Audiência pública em Imperatriz debate Políticas para Comunidade LGBTQAP+

    A Defensoria Pública do Estado do Maranhão, por meio do Núcleo Regional de Imperatriz, promoveu uma audiência pública para discutir direitos e demandas da comunidade LGBTQIAP+. O evento, realizado em celebração ao Dia do Orgulho LGBTQIAP+, reuniu autoridades, ativistas e membros da comunidade para discutir políticas públicas voltadas para a diversidade sexual e de gênero.

    A mesa de abertura contou com a presença do defensor público e coordenador do núcleo regional de Imperatriz, Fábio Souza Carvalho, além de representantes de diversas entidades comprometidas com a causa LGBTQIAP+. Entre eles, estavam o professor do Coletivo ArcoITZ, Jean Pier; a coordenadora de Educação da Igualdade Racial (CEIRI), Eró Cunha; da Comissão de Diversidade do Tribunal de Justiça do Maranhão, Maria Zenilda Lira do Rego; presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB - Subseção de Imperatriz, Áshira Morais de Sousa e o representante da Sedihpop, Erivaldo Marques.

    Durante o evento, membros da comunidade LGBTQIAP+ puderam compartilhar suas experiências pessoais e demandas urgentes.

    Deivid Silva destacou a necessidade de um ambulatório para pessoas trans em Imperatriz, já aprovado, mas ainda não implementado. “É inaceitável que um projeto tão necessário ainda não tenha saído do papel. Estamos falando de saúde e dignidade para nossa comunidade, que merece respeito e atenção imediata”.

    Marcos Aurélio relatou um episódio de assédio e a falta de apoio da polícia. “Quando sofri assédio, esperava proteção. Em vez disso, enfrentei descrédito e desrespeito. Precisamos de mais segurança e justiça. Não podemos mais tolerar o silêncio e a inação”.

    Também na plateia, Breno Lima exigiu respeito ao seu nome social na universidade e melhores condições de segurança pública e saúde. “Cada vez que meu nome é ignorado, minha identidade é negada. Exijo que as instituições de ensino sejam espaços de inclusão, não de discriminação. Segurança, educação e saúde são direitos que não podemos mais adiar”.

    O evento destacou os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIAP+ em Imperatriz, além de reforçar a importância da união e da luta coletiva por uma sociedade mais justa e igualitária para todos, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero.

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