DPE encerra campanha do Junho Violeta com roda de conversa sobre envelhecimento saudável da população LGBT+
Após um mês de muitas atividades, a Defensoria Pública do Estado (DPE/MA) encerrou, nesta quarta-feira (26), a Campanha de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa. A agenda de ações que mobilizou vários atores e causas em alusão ao ‘Junho Violeta’ foi findada com a roda de conversa ‘Direito de envelhecer nas existências LGBT+: Quanto vale o tempo de uma vida?’.
Realizada em parceria com a Rede Nacional de Defesa e Proteção da Pessoa Idosa (Renadi), tendo o Centro Integrado de Apoio e Prevenção à Violência Contra a Pessoa Idosa (Ciapvi) da DPE/MA como órgão coordenador, a campanha congregou ao longo de quase 30 dias uma série de ações sociais, exposições, passeatas, plantões de conscientização, entre outras.
“Encerramos nossas ações com um saldo muito positivo. Nosso empenho é trabalhar cada vez mais para extinguir da nossa sociedade essa mazela que é a violência contra a pessoa idosa. O Junho Violeta acaba, mas nós, do Núcleo de Defesa do Idoso, da Pessoa com Deficiência e da Saúde, seguiremos empenhados nesta frente para protegermos cada vez mais esta parcela da população”, destaca o defensor público Vinícius Goulart.
A roda de conversa levantou debates sobre o envelhecimento saudável do público LGBTQIAP+, em consonância com a construção de identidade, buscando respeito, direitos e oportunidades do mercado de trabalho a espaços sociais.
“A violência contra a pessoa idosa, em especial, aquela cometida contra idosos LGBTQIAP+, precisa estar sempre em pauta, uma vez que, constantemente morrem e são alvos de aniquilação de subjetividades por conta das suas autenticidades. Então é preciso que gente não veja estas questões somente com os olhos, mas também com a mente e com o coração, uma vez que cada pessoa tem o direito de envelhecer com saúde, respeito e vitalidade”, comentou a psicóloga organizacional e mediadora da roda de conversa, Dávila Jucá.
O evento foi aberto pelas atrações culturais Adriane Bombom e o grupo Meninas Show. Além da psicóloga Dávila Jucá, a roda de conversa contou com a participação do doutorando no Departamento de Artes e Design da PUC-Rio, Rafael Ricarte Souza, da psicóloga Júlia Rodrigues, do membro coordenador do Centro de Cultura Negra, Airton Ferreira, e a pedagoga Lêda Rêgo.
“Cumprimos com nosso objetivo no Junho Violeta, que foi contribuir na conscientização da sociedade, realizar iniciativas de promoção à proteção dos idosos, além de construir canais de diálogos onde as pessoas possam sair com a mente mais aberta”, finalizou Isabel Lopizic, coordenadora do Ciapvi.