Uso medicinal do canabidiol e campanha Maio Laranja são temas de palestras ministradas pela DPE/MA em Imperatriz

    Profissionais que atuam no Núcleo Regional da Defensoria Pública do Estado do Maranhão, em Imperatriz, têm realizado palestras voltadas para o público infantojuvenil. Entre os temas abordados esta semana em programações na região tocantina estão o uso medicinal do canabidiol e o combate ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes.


    Nesta quarta-feira (22), durante o Simpósio de Educação e Saúde Médica da Universidade CEUMA, campus Imperatriz, a defensora pública Caroline Dias conversou com estudantes de medicina durante a palestra "O direito à saúde e o tratamento com canabidiol". Ela destacou os aspectos legais e sociais do uso do medicamento no tratamento de diversas condições médicas e enfatizou a importância de garantir o acesso a essa terapia como um direito à saúde. Salientou que ainda há desafios significativos a serem superados para a plena implementação e acesso ao tratamento no país.


    Caroline Dias fez abordagem sobre os benefícios potenciais e a necessidade de uma regulamentação adequada para que pacientes possam usufruir do tratamento de forma segura e eficaz. "A utilização do canabidiol é uma questão de saúde pública e de direito. Precisamos assegurar que todos que necessitam desse tratamento tenham acesso a ele, sem barreiras burocráticas ou legais. A legislação brasileira tem avançado, mas ainda há um longo caminho a percorrer para garantir a plena implementação dessa política", destacou a defensora.


    Já aos alunos da Escola Municipal São Francisco do Canindé, localizada no bairro Vila Cafeteira, a assistente social da DPE de Imperatriz Maria Florismar Sousa Costa ministrou palestra sobre a campanha Maio Laranja, que evidencia o combate ao abuso e à exploração sexual infanto-juvenil. Maria Florismar falou aos alunos das turmas do 5° e 6° anos, sobre como reconhecer, prevenir e denunciar casos de abuso e exploração sexual e enfatizou a importância de conscientizar crianças e adolescentes a respeito dos seus direitos, além de quais sinais de alerta indicam situações de risco.


    "Falar sobre abuso e exploração sexual é fundamental para proteger nossas crianças e adolescentes. Precisamos educá-los sobre seus direitos e empoderá-los para que possam se defender, multiplicar conhecimentos e buscar ajuda quando necessário. Ao menor sinal de risco, é preciso que essa vítima procure ajuda de um adulto de confiança e denuncie às autoridades competentes", reforçou a assistente social.

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