A ouvidora-geral da Defensoria Pública do Estado, Fabíola Diniz, participou do Encontro do Conselho Nacional das Ouvidorias das Defensorias Públicas, realizado no Rio de Janeiro, nesta semana. Durante o evento, aconteceu a posse popular da nova diretoria do Conselho, do qual a ouvidora é tesoureira.

O encontro, realizado na sede da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, teve início no dia 3 e se encerrou na sexta, 5. O evento fez parte da programação do Encontro Nacional do Conselho e do Maio Verde, considerado o mês da Defensoria Pública.

O primeiro dia da programação contou com a posse popular da nova diretoria do Conselho Nacional de Ouvidorias das Defensorias Públicas, que é composta pelo ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Guilherme Pimentel, como presidente; Norma Miranda, ouvidora-geral do Pará, como vice-presidente; Karollyne Nascimento, ouvidora-geral do Paraná, como secretária executiva; Camila Marques, ouvidora-geral de São Paulo, como diretora jurídica; Fabíola Diniz, ouvidora-geral do Maranhão, como tesoureira; e Patrícia Almeida, ouvidora-geral do Distrito Federal, como diretora de assuntos legislativos. Além da diretoria, também tomaram posse as novas coordenações nacionais das ouvidorias.

Na ocasião, foi realizada um ato inter-religioso contra o racismo com a presença de um padre, um pastor e uma mãe de santo, que se uniram para vocalizar uma mensagem de amor a humanidade. Além disso, a nova mesa diretora recebeu posse das mãos da sociedade civil, representada por mães de vítimas da violência de Estado, coletivos de luta pela educação pública, movimentos de luta por moradia, camelôs e ambulantes, federação de favelas e o movimento “Funk é Cultura”.

No segundo dia de evento, a programação contou com a reunião ordinária do Conselho, com a apresentação do funcionamento da Ouvidoria e de programas de acesso à Justiça.

Encerrando as atividades, os ouvidores das Defensorias Públicas participaram de visitas a dois territórios: o Complexo do Alemão e o Complexo da Maré. Na oportunidade, os representantes dialogaram com os movimentos locais sobre o programa “Defensoria em Ação nas Favelas” o desafio do acesso à Justiça para populações periféricas.