Defensoria Pública do Maranhão discute assédio institucional e maneiras de combater a violência de gênero

    O auditório da sede da Defensoria Pública do Estado do Maranhão recebeu nesta quarta-feira (18) o primeiro evento de 2023. A roda de diálogo “Assédio institucional contra a mulher: debatendo estratégias e experiências” reuniu pessoas que atuam em todos os setores da DPE para participar do encontro que contou com 3 palestrantes: coronel Augusta Andrade, nossa diretora de segurança institucional; tenente-coronel Edhyellen Santos, comandante de segurança comunitária e coordenadora da patrulha Maria da Penha (PMMA); e Marina Mesquita, assessora jurídica do nosso Núcleo de Defesa da Mulher e da População LGBT.

    A 1ª subdefensora-geral, Cristiane Marques, abriu o encontro dando destaque à Política  Institucional de Prevenção e Enfrentamento à Discriminação e Violência de Gênero, também conhecida como Política Anti-Machista, instituída pela DPE no ano passado.

    “Nós enxergamos como fundamental essas iniciativas, porque elas levam, a uma transformação dentro da instituição e isso se reflete em um ambiente de trabalho mais seguro, mais saudável e, também, tem consequências positivas lá fora, na sociedade”, pontuou.

     A diretora da nossa Escola Superior, Elainne Barros, destacou o caráter emblemático deste 1º evento do ano realizado no auditório da sede.

    “Nós idealizamos um momento de aprendizado não somente para mulheres, porque esse assunto diz respeito a todas as pessoas. O público da roda de diálogo é formado por pessoas que atuam na sede e nos núcleos do interior, por isso a audiência on-line está bem grande, e isso nos motiva a fazer cada vez mais”, enfatizou.

    O assédio institucional é uma das formas mais prejudiciais e, infelizmente, comuns de assédio institucional. Durante as apresentações, as palestrantes apresentaram diferentes e complementares abordagens sobre a temática, o que permitirá uma visão macro do ciclo.

    Ainda ao fim do encontro, a coronel Augusta Andrade, que coordena o canal interno “Pode Falar”, explicou para que a ferramenta serve, como ela se destina ao público interno e qual o tratamento dado aos casos relatados na plataforma. O canal foi criado em 2022 como recurso de combate à violência de gênero dentro da instituição, também como parte da política anti-machista da DPE/MA.

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