Núcleo de Execução Penal da DPE/MA encerra projeto cultural para apenadas com Sarau Literário

    A Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), por meio do Núcleo de Execução Penal (NEP), em parceria com a UNDB, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, encerrou, nesta sexta-feira (02), o primeiro ciclo do projeto “Escrita que liberta: reescrevendo o futuro”.

    As atividades, em 2022, foram finalizadas com um “Sarau Literário”, na Unidade Prisional de Ressocialização Feminina (UPFEM), com a participação de mulheres privadas de liberdade. O defensor-geral Gabriel Furtado participou desta última etapa, prestando uma palavra de incentivo à ressocialização e de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelos defensores públicos que atuam na área penal.

    “O projeto é uma oportunidade para que essa meninas possam refletir, repensar um novo caminho, por meio da leitura, da criatividade literária, do convívio com a cultura e tudo que essa ciência pode proporcionar. Que elas aproveitem a dedicação das nossas defensoras para a execução dessas atividades, bem como valorizem a atuação regular de todos nossos colegas na defesa judicial, a qual fazem também com o mesmo esmero e responsabilidade”, destacou.

    Desde o início, em junho, foram realizadas mensalmente oficinas literárias com dez internas beneficiárias do Projeto e ministradas por alunos do curso de extensão "Direito e Literatura" da UNDB. Nas oficinas, foram trabalhados temas como afeto, sexualidade, saúde mental, arte, família, como parte de um processo de formação em escrita, ao mesmo tempo que possibilitava remição de pena.

    “É com extrema alegria que encerramos este ciclo. Alegria pelo que construímos, pelos laços e confiança fortalecidos com cidadãs que ainda querem trilhar um caminho de paz e só querem uma oportunidade. Sabemos que essa semente germinou e, em breve, dará frutos”, destacou a defensora pública e coordenadora do projeto, Julyana Patricio de Almeida, contando com a participação fundamental da defensoria pública Suzanna Camillo, também com atuação no NEP.

    Tanto o defensor-geral quando as defensoras que tocam o projeto fizeram questão de agradecer e reconhecer o trabalho desenvolvido em parceria com a Seap e a UNDB, por meio dos agentes e acadêmicos. “O sucesso desse projeto piloto se deu, também, pelo esforço desses jovens e seus professores, bem como os agentes do sistema penitenciário que doaram parte do seu tempo para contribuir para a transformação de vidas”, concluiu Suzanna Camillo.

    O encerramento foi realizado na quadra da UPFEM, com participação da Maíra Dutra, que é diretora da UPFEM, do  coordenador do Curso de Direito da UNDB, Arnaldo Vieira, juntamente com o professor do Centro Universitário e também coordenador do projeto, Jorge Serejo, além de familiares das reeducandas, que assistiram performance culturais, bem como diversas outras dinâmicas e atividades lúdicas.

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