DPE lança projeto para fortalecer vínculos afetivos entre mães privadas de liberdade e seus filhos

    A Defensoria Pública do Estado, por meio dos Núcleos de Execução Penal (NEP) e o de Defesa da Criança e do Adolescente (NDCA) lançaram, na manhã desta segunda-feira (16), na Unidade Prisional Feminina de São Luís, o projeto “Maternagem, cárcere e afeto”.

    A iniciativa, realizada em parceria com a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), tem como objetivo estimular e fortalecer os vínculos entre mães privadas de liberdade e seus filhos, de forma que eles possam exercer os seus direitos integralmente.

    As defensoras Maiele Morais, Caroline Nogueira e Suzana Castello Branco, do NEP, e o defensor público Davi Rafael Veras, do NDCA, conduziram as atividades, acompanhados das assistentes sociais Lila Barbosa e Yasmim Pereira, e da psicóloga Patrícia Oliveira. 

    O evento, também alusivo ao Mês das Mães, foi marcado pela realização de uma roda de diálogo, que reuniu 12 mulheres privadas de liberdade, cujos familiares moram na Ilha. Elas foram selecionadas e vão receber a equipe da Defensoria em visitas domiciliares.

    A intenção é fazer um diagnóstico social das famílias, tendo como foco os filhos. Serão levantadas questões como registro civil, guarda e alimentos, acesso à saúde, à educação, dentre outros.

    “Tivemos uma manhã muito produtiva, de início das atividades desse projeto.  Nossa intenção é estimular a convivência familiar entre mães e filhos, oferecendo atenção e cuidados integrais a ambos”, explicou a defensora Maiele Morais.    

    Reiterando o suporte do NDCA às ações do projeto, o defensor Rafael Veras falou da atuação conjunta com o NEP. “É uma parceria entre os núcleos especializados que visa analisar a mulher encarcerada na sua integralidade e o direito dos seus filhos”, destacou.

    Durante a roda de diálogo, foram realizadas muitas dinâmicas. Tudo para deixar as mulheres mais à vontade para se manifestarem sobre a maternidade. Muitas falaram sobre a alegria de ser mãe, mas também sobre os desafios de manter uma família, privadas do contato com os filhos.

    O lançamento do projeto “Maternagem, cárcere e afeto” também integrou a programação alusiva ao Mês da Defensoria Pública, cujo tema deste ano é “Onde há Defensoria, há justiça e cidadania”.

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