Remição pela leitura nos presídios é fortalecida com a doação pela DPE/MA de cerca de 1.350 livros nos últimos 3 anos

    Quase 1.350 livros foram arrecadados pela Defensoria Pública do Estado (DPE/MA) e entregues à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) nos últimos três anos. A ação faz parte do Projeto “Leitura que liberta”, idealizado pelo Núcleo de Execução Penal (NEP) da instituição, e tem como um dos objetivos contribuir com a manutenção das bibliotecas das unidades prisionais do estado. Coordenado pelo Núcleo de Execução Penal (NEP), o projeto conta, hoje, com quatro pontos de coleta para o depósito dos livros. 
    As pessoas interessadas podem deixar suas doações na sede da Defensoria, no Centro Histórico, na sede do NEP, no bairro Renascença, na unidade da DPE/MA, no Fórum de São Luís, ou no Núcleo Forense da instituição, situado no bairro Jaracaty. “Recebemos livros novos ou usados, em boas condições, didáticos ou paradidáticos, em qualquer um dos nossos pontos de coleta”, esclareceu o defensor Bruno Dixon Maciel, coordenador do NEP, acrescentando que, na última entrega, realizada neste ano, a SEAP recebeu 128 títulos.
    O Projeto “Leitura que liberta” da Defensoria estadual também tem potencializado os resultados de outro importante projeto desenvolvido no sistema penitenciário maranhense, o “Remição pela Leitura”. Os reeducandos que participam deste projeto estadual, desenvolvido pela SEAP, têm suas penas privativas de liberdade reduzidas em quatro dias, após receber a aprovação da resenha de um livro lido. 
    Com isso, cada interno pode ler até 12 títulos, uma vez que são 12 ciclos da remição. Atualmente, o sistema está no 10º ciclo. Até setembro deste ano, 6.172 internos do sistema inscreveram-se no “Remição pela Leitura”. 
    Para o defensor Bruno Dixon, o projeto de arrecadação dos livros soma-se às outras iniciativas da Defensoria que visam contribuir para um sistema mais humanizado e tranquilo. “Acreditamos que por meio do acesso à leitura e ao conhecimento, o processo de ressocialização das pessoas privadas de liberdade é potencializado. Portanto, seguimos arrecadando os livros na intenção de continuar auxiliando o Estado no fortalecimento dessa política”, ressaltou o coordenador do NEP.

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