Santa Inês recebe campanha de combate à exploração sexual contra crianças e adolescentes

    O Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (NDCA), da Defensoria Pública (DPE/MA), levou a Campanha de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes para mais um município do interior maranhense. Dessa vez, foi a comarca de Santa Inês a receber a equipe da Defensoria, por conta de seu grande adensamento populacional e o alto índice de violação de direitos contra o segmento em questão.

    O objetivo do encontro foi ampliar, em municípios estratégicos, o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, por meio do fortalecimento da atuação em rede. As reuniões envolveram profissionais das áreas da saúde, assistência social e da educação, conselheiros tutelares, agentes dos Creas e Cras, além dos pais e dos próprios jovens, bem como a comunidade em geral.

    A exemplo do que aconteceu em Barreirinhas, a ação foi conduzida pelo defensor público titular do NDCA, Davi Rafael Veras, contando com o apoio fundamental da equipe que compõe o Projeto “Educar para Prevenir”, dentre elas a psicóloga Patrícia Oliveira, além da assistente social Lila Lisboa. A representante do Coletivo Menina Cidadã, a estudante Raíssa Victória, levou a experiência de jovem, moradora de comunidade e líder juvenil para os presentes.

    Além disso, também estiveram presentes no evento, que durou três dias, as defensoras públicas Hortência Miranda e Giselle Queiroz, e o defensor público Uallasse Rocha, todos titulares em Santa Inês. A ouvidora-geral da DPE, Naisandra Mota, e a coordenadora de programas do Unicef, Lissandra Leite, estiveram no local.

    Dinâmica – As reuniões aconteceram em três etapas, sendo a primeira para profissionais da Educação e conselheiros tutelares, a segunda para integrantes da Saúde e assistentes sociais. Já a terceira etapa ficou a cargo do Unicef, que realizou uma reunião ampliada com o Comitê de gestão colegiada da Rede de Proteção e Cudados.

    Na ocasião, os participantes trocaram experiências vividas no cotidiano, sugerindo melhorias no sistema, estudando soluções para a otimização no acolhimento das demandas, na notificação para os órgãos responsáveis e no apoio social da jovem vulnerabilizada.

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