Defensoria pede explicações para SET e SMTT sobre problemas no novo sistema de bilhetagem do transporte público da capital

    Em razão das constantes falhas no novo sistema de bilhetagem eletrônica do transporte público de São Luís, o Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon), da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), encaminhou ofícios ao Sindicato das Empresas de Transportes (SET) e à Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), solicitando informações sobre as mudanças realizadas, que vêm acarretando prejuízos à população.

    A intenção do Nudecon é conhecer melhor o sistema, para intervir de forma adequada, contribuindo para o seu aperfeiçoamento. Nos ofícios encaminhados, os defensores públicos questionaram sobre a quantidade de usuários cadastrados e ativos, bem como as razões da mudança ocorrida no sistema de bilhetagem.

    Além disso, requereram aos responsáveis informações sobre a quantidade diária de usuários atendidos para recarga em datas específicas, bem como as medidas de fiscalização adotadas pela SMTT para as ocorrências e o resultado destas na resolução do fato.

    Neste mês de abril, o sistema de bilhetagem mais uma vez apresentou problemas. O Nudecon já tomou conhecimento de duas outras situações semelhantes. Desta vez, a falha na hora de comprar os créditos gerou atraso e uma grande fila de espera para quem desejava recarregar os cartões nos terminais de integração da capital maranhense. Segundo relatos de usuários do transporte coletivo, foi necessário esperar por mais de uma hora em pé para serem atendidos. 

    Recentemente, o Nudecon reuniu-se com representantes das duas entidades, com o intuito de analisar a situação que tem afligido a população que utiliza o transporte público da capital.

    Na oportunidade, os defensores públicos Juliano Sousa dos Anjos, Diego Ferreira Oliveira, Marcos Vinicius Fróes e Gustavo Ferreira Leite ressaltaram que os problemas representam prejuízos materiais e morais à coletividade que depende do transporte público.

    “Queremos entender melhor o que aconteceu e se houve a configuração de dano coletivo. Estamos instruindo o procedimento”, afirmou o defensor público Juliano Sousa.

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