Profissão Repórter mostrará atuação da DPE/MA no combate ao sub-registro entre povos indígenas nesta terça-feira (17)

    Na próxima terça-feira (17), o Profissão Repórter vai mostrar os defensores públicos que trabalham para quem não tem condições de pagar um advogado. A equipe percorreu três estados e acompanhou mutirões organizados pelas defensorias para emissão de documentos.

    Francisco Guajajara, de 84 anos, nunca teve certidão de nascimento e por isso nunca conseguiu se aposentar. Selena Guajajara enfrenta um problema parecido: sem o documento, ela não recebeu o auxílio emergencial durante a pandemia. Francisco e Selena são da comunidade indígena Juruá, em Itaipava do Grajaú, no interior do Maranhão.

    O defensor público recém-empossado Jorge Bruno identificou que a falta de registro de nascimento é comum na região.

    Ele conta que esse quadro é comum entre os povos indígenas no Maranhão. O repórter Chico Bahia e o repórter cinematográfico Luís Silva e Silva acompanharam o mutirão organizado pela defensoria para a emissão de documentos.

    A repórter Milena Rocha e a repórter cinematográfica Gabi Vilaça acompanharam a Defensoria Pública de Goiás em um mutirão de atendimentos no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

    Cento e setenta e quatro internas tiraram dúvidas sobre o andamento de seus processos. Os defensores públicos ouviram presas revoltadas com as condições do presídio e outras felizes por saber que as audiências foram finalmente marcadas pela justiça.

    Um terço das mulheres do presídio de Aparecida de Goiânia foi presa acusada de tráfico de drogas.

    No Tocantins, os repórteres André Neves Sampaio e Nathalia Tavolieri registraram o trabalho da Defensoria Pública em comunidades quilombolas isoladas no Parque Estadual do Jalapão. Os defensores públicos viram os problemas enfrentados pelas famílias que vivem em áreas de difícil acesso, como a falta de uma pequena ponte para ligar os municípios de Mateiros e São Felix do Tocantins.

    Valdenor da Conceição, sua esposa Domingas e as filhas Luiza, de 3 anos, e Ketlen, de um ano, moram há oito meses no Jalapão, destino muito procurado para o turismo de aventura, e ainda não conseguiram ter acesso à eletricidade. Durante a noite, a família usa uma única vela para iluminar a casa e fazer as tarefas básicas da rotina, como jantar e dar banho nas crianças.

    O programa vai ao ar na terça-feira (17), depois de No Limite. 

    Fonte: Profissão Repórter

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