O Núcleo Ecológico do Itaqui-Bacanga promoveu, em pouco mais de uma semana, dezenas de atividades, dentre elas atuações nas áreas de saúde, cível, criminal, mediação e conciliação, dentre outros conflitos.

Para discutir estes primeiros dias de trabalho, o subdefensor Gabriel Furtado, o defensor público titular do núcleo, Davi Rafael Veras, e a assessora de projetos especiais Rosicleia Costa reuniram-se na terça-feira (17) com defensores populares e lideranças daquela região, além de outros representantes da sociedade civil, para discutir estratégias que otimizem o espaço e os serviços prestados à população no local.

Durante o encontro, Gabriel Furtado reafirmou a importância dos defensores populares para a efetividade do novo núcleo. “Os defensores populares são lideranças da comunidade que receberam capacitação em direitos humanos e constitucionais. Tiveram a oportunidade de conhecer estratégias adequadas para solucionar os conflitos onde moram, portanto serão fundamentais nessa construção partilhada de transformação social na região”, destacou.

Ainda segundo o subdefensor, durante a reunião ficou acordado que os defensores populares multipliquem o ideal de construção de uma cultura de paz e harmonia na comunidade, priorizando o diálogo e conciliação e não o encaminhamento para judicialização de demandas. Ainda deverão disseminar entre a população local, que compreende mais de 300 mil pessoas, o caráter social da Defensoria, garantindo o protagonismo popular na gestão do Núcleo do Itaqui.

“Neste contexto de criação de uma rede de defesa da área Itaqui-Bacanga, faremos um mapeamento das instituições do poder público e privado para verificação de projetos que já estejam sendo executados na região, como a Ufma, Vale, Programa Pacto pela paz, executado pela Secretaria de Segurança, entre outros, em busca de somarmos esforços para resolução das demandas da comunidade”, afirmou Davi Veras.

Os defensores destacaram, ainda, que é fundamental a divulgação, o fortalecimento e a execução de projetos e ações especiais, como o “Pais e Filhos- Reconhecer é um ato de amo”, “Ser Pai é Legal”, campanhas de enfrentamento de violência sexual contra a mulher, a população LGBT, o idoso e crianças e adolescentes, dentre outras ações afetas à garantia de direitos humanos e da Justiça.