Defensoria Pública realiza inspeção em área com risco de deslizamento na Vila Lobão
A dona de casa e confeiteira Poliana Gois, mãe de uma menina de 2 meses, vive há anos na Vila Lobão, e, nestas últimas chuvas, vem passando por momentos de medo e apreensão, já que sua casa está a menos de cinco metros de uma área com risco de deslizamento. Tendo em vista esta situação, a moradora acionou o Núcleo de Moradia e de Defesa Fundiária da Defensoria Pública para que alguma providência seja tomada.
"Gostaríamos que as autoridades tomassem alguma providência sobre nossa situação aqui. É perigoso para nós que estamos aqui em cima, quanto para quem está lá embaixo. Nosso medo é essa abertura aumentar com as chuvas e perdemos nossas casas, ou pior, nossas vidas", disse a moradora.
Neste contexto, os defensores públicos Éviton Marques Rocha e Erick Railson Azevedo Reis realizaram, na última quinta-feira (06), uma inspeção no local para conhecer o problema e adotar as devidas providências. Ainda estiveram presentes o Grupo de Apoio Técnico da DPE, formado por estagiários de engenharia da UEMA, comandada pelo engenheiro Messias Ramos, a Defesa Civil Municipal, além de moradores da região.
“Tivemos conhecimento desta demanda, e por se tratar de risco de deslizamento de encosta, acionamos a Defesa Civil do Município e a nossa equipe de engenharia, para verificar a situação”, destacou Erick Railson, lembrando que a Secretaria Municipal de Obras ainda foi convidada, porém não compareceu.
Durante a visita técnica, os órgãos responsáveis realizaram uma vistoria minuciosa, fizeram uma medição do local, analisaram os riscos, tanto para os moradores que vivem na parte de baixo da encosta, quanto da parte de cima, como é o caso da dona Poliana. “Agora, vamos aguardar o relatório de nossa equipe técnica, que deve ser emitido o mais rápido possível, já que envolve risco de vida para moradores. Com isso, teremos subsídios para adotar as medidas cabíveis e provocar os responsáveis pelas políticas públicas que garantam a segurança e a dignidade de todos”, ressaltou Éviton Rocha.
O Grupo de Apoio Técnico da DPE tem 15 dias para entregar o parecer sobre as necessidades emergenciais para o local, que subsidiará os pedidos que serão emitidos ao Município e ao Estado, bem como outros atores envolvidos no caso.