Homenagem aos 409 anos de São Luís marca retomada de projeto de inclusão social da Defensoria Pública

    A fachada da sede da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), no Centro Histórico da capital maranhense, voltou a ser palco, nesta quinta-feira (16), de apresentação de corais de idosos e atrações culturais do projeto “Quinta de Arte e Inclusão Social”. Nesta edição de retomada, as canções, performances e exposições lembraram o aniversário de 409 anos de São Luís, comemorado no último dia 8 de setembro.

    O projeto Quinta de Arte e Inclusão Social tem como objetivo estimular, valorizar e oportunizar a troca de experiências culturais, promovendo a inclusão de segmentos sociais historicamente invisibilizados, contribuindo para qualidade de vida destes cidadãos, por meio da música e da arte.

    Lançado em outubro de 2019, o projeto idealizado pela DPE/MA teve suas atividades paralisadas em março do ano passado, com o início da pandemia da Covid-19. Mas em razão do avanço da vacinação no estado, a gestão decidiu pelo retorno do projeto, com a adoção das medidas de prevenção necessárias, dentre elas o uso da máscara.

    “Estamos muito felizes por retomar esse projeto, depois de mais de um ano e meio parados. Nós acreditamos que muito mais que proporcionar música, cultura e entretenimento com acesso gratuito, a todos que transitam pelo Centro Histórico, o mais importante é a inclusão social e o empoderamento do cidadão como um sujeito de direitos”, declarou Bastos.

    Em sua fala, o subdefensor-geral Gabriel Furtado chamou atenção para todas as pessoas, em especial à equipe da Defensoria, envolvida na organização do encontro cultural. “Quero deixar uma palavra de carinho e afeto a todas as pessoas que fazem esse momento tão lindo, que muito fez falta porque já faz parte do calendário do nosso Reviver”, frisou.

    Participaram também da Quinta de Arte e Inclusão Social, os defensores públicos Cosmo Sobral e Vinicius Goulart, ambos do Núcleo de Defesa do Idoso, da Pessoa com Deficiência e da Saúde, o promotor de Justiça do Idoso, Augusto Cutrim, e representantes de várias instituições e entidades que integram a rede de proteção e defesa do idoso.     

    O procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau, também prestigiou o evento. “Por vários motivos, é uma imensa felicidade participar da retomada desse belo projeto. E um deles é estar aqui na presença de Alberto Bastos, excelente defensor-geral dessa instituição, que é humano e sensível e quer fazer tudo de melhor pela nossa comunidade”.     

    Programação - No evento desta quinta-feira, se apresentaram os corais Vozes da Unabi-UEMA, e Canto de Luz, da Uniti, sob a regência de Francisco Newman.  Os grupos entoarão clássicos regionais como: Ilha Bela, Ilha Magnética, Louvação a São Luís, dentre outros, em homenagem à capital maranhense.

    Responsável pela organização das atividades, a assistente social Isabel Lopizic, coordenadora do Centro Integrado de Atenção e Prevenção à Violência contra o Idoso (Ciapvi), disse que o projeto vai ao encontro do papel social da Defensoria.  

    “Esse é um projeto maravilhoso de expressão da música e da cultura maranhense, que possibilita a troca de experiências por pessoas de todas as idades. E só temos a agradecer a todos os parceiros da nossa rede de proteção do idoso, por acreditar nesse trabalho como estratégia de inclusão e de fomento ao envelhecimento saudável”, destacou Lopizic.   

    Além disso, a edição que marcou a retomada do projeto também contou com a exposição “São Luís sob a ótica das artistas aposentadas do Programa de Ação Integrada ao Aposentado (PAI)”. Cada fotografia da exposição foi conectada com poesias da arte-educadora Eliana Campos Moraes Rego, que faleceu este ano.

     

     

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