Defensoria Pública dialoga com comunidades da Zona Rural de São Luís sobre demandas da região

    O defensor público Alex Pacheco Magalhães, titular do Núcleo da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA) na Zona Rural de São Luís, participou de uma reunião, na Associação de Moradores e Produtores Rurais de Matinha/Maracanã, nesta sexta-feira (16). O encontro teve como objetivo a apresentação dos problemas enfrentados pelas famílias da Zona Rural e das demandas por serviços políticas públicas na região, que congrega quase 100 comunidades.

    O encontro foi promovido pela Federação das Entidades Comunitárias Rurais e contou com a participação de representantes do Ministério Público do Maranhão e do Coletivo Nós, o primeiro mandato coletivo eleito para a Câmara de Vereadores de São Luís, bem como de representantes de associações dos vários bairros da região.

    Durante o painel de demandas das comunidades da região, os moradores apresentaram um vídeo documentário que mostrava os principais problemas enfrentados pelas famílias: ausência de escolas e praças públicas, escassez de linhas de ônibus que transportem as pessoas diretamente até a zona urbana da cidade, problemas em relação ao meio ambiente e à ocupação por empreendimentos e até necessidades básicas como a falta de acesso a água potável.

    Além dos depoimentos dos moradores sobre a realidade enfrentada na Zona Rural, o evento contou ainda com a assinatura de uma carta-compromisso pelos representantes das instituições presentes, em que eles assumiram a responsabilidade de apoiar as comunidades na busca por soluções para as demandas apresentadas. A carta-compromisso conta com proposições divididas em oito eixos: Infraestrutura, Educação, Saúde, Meio Ambiente, Agricultura familiar, Água potável, Turismo local e Cultura e Lazer.

    De acordo com o defensor Alex Pacheco, que já está acompanhando as demandas da região há dois meses, desde a inauguração do Núcleo da Defensoria na Zona Rural, todas as providências cabíveis serão tomadas no âmbito da DPE. “Nesse pouco tempo que estou atuando na região, já pude compreender um pouco da realidade vivida por essas famílias, que é marcada, muitas vezes, pela invisibilidade. Mas, trabalharemos juntos para mudar isso. Atuaremos para que essas famílias tenham acesso a direitos e à dignidade, que é um conceito muito mais amplo do que o de acesso à Justiça”, destacou.

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