Ouvidoria e Núcleo da Mulher e da População LGBT realizam palestra sobre violência doméstica e feminicídio para mulheres da Cidade Olímpica
A ouvidora-geral Márcia Maia e a assistente social Brenda Vanessa Pereira Soares, que integra o Projeto “Respeitar a Diferença é Viver Sem Violência”, estiveram no Residencial Tiradentes, localizado na Cidade Olímpica, para ministrar palestra sobre violência doméstica e feminicídio. A palestra fez parte do Primeiro Seminário de Mulher da Igreja Batista Pão Vida, que contou ainda com abordagem, numa perspectiva religiosa, de situações de violência doméstica e feminicídio.
A ouvidora Márcia Maia destacou os serviços prestados pelos núcleos especializados além do atendimento psicossocial e assistência jurídica voltados a proteção e defesa da mulher, assim como esclareceu dúvidas e destacou as formas de acesso a esses serviços na Defensoria. Na ocasião, Marcia
Ressaltou, também o processo de escolha do ouvidor, que tem a participação direta da sociedade civil organizada e o papel de interlocução exercido pela Ouvidoria junto àquele que quer manifestar sua opinião sobre o atendimento, tratamento e serviços prestados pela Defensoria.
“Este ano, a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep) e Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado do Maranhão (Adpema) este ano trouxeram como pauta principal a Campanha “Em Defesa Delas”, cujo objetivo é alertar as mulheres para as diversas violações de direitos e violências a que são sujeitas a sofrerem, bem como informar que a Defensoria Pública trabalha na defesa dessas mulheres, facilitando o acesso à justiça por meio do atendimento direto com defensores e defensoras”, lembrou. Marcia acrescentou ainda que “a campanha abrange as mulheres que estão em situação de rua, mulheres presas, mulheres vítima da violência obstétrica, de violência racial, doméstica e familiar”.
A assistente social Brenda Vanessa palestrou sobre violência doméstica e sobre o feminicídio, explicando que o assassinato de mulheres pelo fato de serem mulheres é muito próximo da realidade de cada uma de nós, mesmo de mulheres que estão dentro das Igrejas, e que por isso elas precisam saber como se defenderem e como denunciarem situações de violência doméstica e familiar contra a mulher, bem como conhecer a Lei Maria.